Conhecer Santiago, no Chile em Março/18 foi um sonho realizado. Para quem não sabe – ou não acompanhou no Instagram @naestradacomasminas (segue lá!) – essa foi a minha primeira viagem internacional. E ela só aconteceu graças à esta rede colaborativa de mulheres viajantes. Contarei mais sobre isso ao longo do texto. (Leia até o final).
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Santiago, Chile
Quando recebi a passagem aérea de presente, precisava escolher entre Santiago ou Colômbia. Eu não acreditava que seria capaz de realizar este sonho tão cedo. Então, inicialmente me senti bastante insegura se conseguiria juntar em apenas 2 meses dinheiro o suficiente para realizar esta viagem.
No entanto, graças à esta rede colaborativa e ao trabalho que exerço aqui diariamente. Pude construir parcerias incríveis que me proporcionaram conhecer a atual capital do Chile.
Com mais de 5 milhões de habitantes, Santiago se popularizou por um dos destinos do Chile mais democráticos. Localizada na região metropolitana do Chile, Santiago abraça carinhosamente seus visitantes.
Precisa de passaporte para conhecer Santiago?
Um das minhas preocupações quando topei embarcar nessa loucura era a documentação necessária. Mas o Chile é um dos países onde brasileiros não precisam de passaporte e, por isso eu consegui viajar apenas com a minha identidade. E foi tudo muito tranquilo na imigração.
No entanto, se você estiver com viagem marcada para o Chile e não tem passaporte. Precisa se atentar para o fato de que a sua identidade precisa ter menos de 10 anos. Identidade militar não é válida para viagens internacionais. Nestes casos você precisará do passaporte.
E de visto?
Você também não precisará de um visto para entrar no Chile. Quando você passar pela a imigração, eles te darão um documento chamado PDI. Você precisa guardá-lo como se fosse a sua vida. Pois é ele que te dará autorização para circular pelo País. E você precisará apresentá-lo ao retornar para casa.
Moeda e Câmbio
A moeda oficial do Chile é o peso chileno. Em março de 2019 a cotação estava em $ 175. Chegando a $ 180 durante a semana que estive lá.
Para trocar dinheiro, a recomendação é que você vá até a Calle Agustinas. Pois nesta rua estão concentradas muitas casas de câmbio. Eu troquei na Laser. Entrei por acaso e não me arrependi. Fui muito bem atendida e o vendedor ainda nos deu uma aula de como identificar se o dinheiro é verdadeiro ou falso.
Leia também: 10 Países onde o real vale menos que a moeda local
Eu levei R$ 400 para ficar 4 dias. Mas a minha estimativa de gastos era de R$ 1.000. No segundo dia os meus 400 já haviam acabado. E tive que sacar dinheiro. NÃO FAÇAM ISSO!
A taxa que o banco me cobrou era quase o mesmo valor do meu saque – Banco Itaú. E antes de sair do Brasil, eu habilitei a função internacional. Mas pelo que eu entendi, cartões de débito só funcionam para saques.
Dica: não troque no Brasil, nem no aeroporto em Santiago. A cotação é muito inferior às da Agustinas.
Onde se hospedar em Santiago, Chile?
Me hospedei no Rado Boutique Hostel. É um dos hostels mais famosos da cidade e está muito bem localizado. Próximo às estações de metrô e na calçada do Pátio Bellavista. É uma boa opção para quem busca um lugar próximo do Centro.
Durante a viagem, conheci pessoas que estavam acomodadas mais pelo Centro, em um dos dias, tive a oportunidade de conhecer o Happy House. Que fica bem próximo dos principais museus.
Idioma
Eu não falo espanhol. Muito mal arranho um portunhol. Mas confesso que foi uma experiência menos traumática do que eu imaginava que seria.
Tive algumas dificuldades para achar banheiros, ou para pedir um sorvete de baunilha com calda de chocolate no McDonalds. Ou até mesmo para entender qual era o horário de fechamento do supermercado.
Mas usei muito Google Tradutor, falei muito português. Pedi para as pessoas falarem com calma. E perguntei se eles falavam ou entendiam o português. Além da boa e velha mimíca – nunca falha!
Seguro Viagem
Antes de viajar eu contratei o Seguro Viagem da Real Seguros – com 10% de (clique no link para garantir o seu desconto) – e graças ao universo eu não precisei usar. Acho que Seguro Viagem é a única coisa que a gente paga com gosto e pede aos céus pra não usar, não é?
Comprei um seguro simples, já que não faria nenhum esporte, por que fui no Verão. Meu Seguro custou algo em torno de R$ 53. Um preço razoável para a cobertura que oferecia.
O que fazer em Santiago, Chile: Passeios
Fiz quase todos os passeios com a agência Chile Explorer. Em pensar que os conheci de última hora. Mas agradeço muito por eles terem me recebido tão bem, mesmo tão em cima.
Antes de começar os passeios, no primeiro dia em Santiago, eu passei na Calle Augustinas para trocar dinheiro. Aproveitei também para almoçar pelo Centro já que estava próximo a hora do almoço. E eu não sabia que horas voltaria do primeiro passeio.
Vinícola Undurraga
A Vinícola Undurraga foi a minha primeira parada, após um rolezinho pelo centro de Santiago. Apesar de não ser a mais famosa, Undurraga é uma das maiores vinícolas do Chile.
A Vinícola Undurraga fica na cidade de Talagante, a 34 km de Santiago. Eu fiz esse passeio pela agência, por isso o transporte e a entrada estavam inclusos no pacote. Essa é uma ótima opção para quem busca conforto e comodidade. Mas alguns turistas preferem visitar as vinícolas por conta própria.

O tour dura cerca de 1h15 e começa pelo jardim da vinícola, que nos garante belas fotos. Como fui no verão, estava um dia muito bonito e estava até um pouco quente.
Caminhamos até o vinhedo, onde o guia explicou – em espanhol – sobre as especifidades do solo e dos variados tipos de uvas cultivados ali. Mais adiante, ele contou sobre a diferença das folhas das uvas e nos mostrou a calicata, um corte do terreno para analisar as propriedades e os tipos de minerais que nele contém.
Dali, partimos para a adega, onde ele explicou sobre o processo de fermentação, tempo que o vinho permanece guardado, entre outras coisas. Quase no final do tour, passamos pelo museu La Tierra, que contém uma coleção de peças Mapuche e Andina.
Degustação de vinhos
Ao final do tour, nós voltamos para o Jardim para fazer degustação dos vinhos. Experimentamos 04 tipos de vinhos: Sauvignon Blanc safra de 2017, Cabernet Sauvignon Founder’s Collection, Carménére Gran Reserva e um espumante Brut. Após a degustação podemos trazer a taça pra casa. O tour finaliza na lojinha de compras da Viña Undurraga. Os vinhos custam em média 2 a 12 mil pesos chilenos. Eu acabei comprando o Sauvignon Blanc, pois foi o favorito da rodada.

Para quem vai por conta própria: Na vinícola não existe restaurante ou lanchonete. Então é importante que você faça uma boa refeição antes de ir, ou leve um lanchinho.
Sky Costanera
Depois da vinícola, voltamos para Santiago e o transfer deixou um grupo no Sky Costanera. Era por volta de 19h e o sol ainda reinava, intacto, no céu. Por isso, resolvi descer no Sky também para assistir ao pôr do sol.
O Sky Costanera é um dos pontos turísticos mais conhecidos de Santiago, ouso dizer até do Chile. Um prédio com 300 metros de altura é realmente um lugar que não passa despercebido. Paguei $ 15 mil pesos chilenos para subir ao Sky. A entrada fica dentro do Mall Costanera Center, no bairro de Providencia.
Nesse momento duas coisas me deixaram muito impressionadas: o fato de o pôr do sol só começar às 19h48 da noite. E a visão em 360° de Santiago. Com certeza, é algo que eu nunca mais esquecerei em minha vida. Considerado o mirante mais alto da América Latina, o Sky Costanera funciona todos os dias – inclusive feriados, das 10h às 22h. A última subida do elevador acontece às 21h. São 52 andares.
Esperei anoitecer para descer do Sky e aproveitei que estava no Mall Costanera para comprar um lanche no McDonalds. Paguei 4 mil pesos em um Big Mac. E voltei para o hostel para descansar, pois no dia seguinte eu fiz o Cajón Del Maipo. E meu transfer estava agendado para 6h da manhã.
Cajón Del Maipo e Embalse el Yeso
No meu segundo dia em Santiago, Chile, agendei a ida ao Cajón Del Maipo. O Cajón é um dos “passeios imperdíveis” para se fazer no Chile. E um dos que eu estava mais animada. Apesar de não ter dormido direito – conto mais abaixo nos perrengues de viagem. E de ter acordado muito cedo – por volta de 5h da manhã. Eu estava muito empolagada para conhecer esse lugar.
O transfer me pegou no hostel exatamente às 6h da manhã. Mas como tínhamos outras pessoas para buscar, só pegamos estrada mesmo quase 8h da manhã. Outra vez fiquei surpresa pelo amanhecer tarde. Eram 7h da manhã e ainda estava bem escuro em Santiago.

Resumidamente, o Cajón del Maipo é um canyon localizado na porção sudeste do Andes da Região Metropolitana de Santiago, Chile. E abrange a bacia do alto rio Maipo, onde o rio se entrincheirou em um vale estreito.
A grande atração do Cajón Del Maipo é o Embalse el Yeso, que fica a 110 km do centro da capital. A região é muito procurada por turistas e locais e fica ainda mais popular. Esse passeio pode custar até 65.000 mil pesos chilenos, podendo variar de acordo com as atividades oferecidas. Esse é um passeio de dia inteiro.

O Embalse El Yeso é uma represa de 2.500 metros sobre o nível do mar. O caminho até lá é longo e fizemos quatro paradas: no início do rio Maipo, na cidade de San José del Maipo (foram duas paradas na cidade) e no túnel El Tinoco. Veja o vídeo.
Perrenguinho: esse é um passeio que dura o dia todo. Durante a manhã pudemos comprar um café em uma das paradas, mas depois que seguimos viagem, não há mais lugares para se alimentar. Ao final do passeio, um pouco antes de voltarmos, as agências geralmente oferecem uma degustação de vinho com queijos e petiscos, mas não é o suficiente para satisfazer a todos, nem mesmo matar a fome.

Valparaíso y Viña Del Mar
No 3° dia, nosso passeio era para conhecer Valparaíso y Viña Del Mar. Mas eu estava muito mal do dia anterior – atacada da rinite. E tive a brilhante ideia de tomar um anti-alergico que claro, melhorou um pouco a minha respiração, mas me deixou com sono durante todo o passeio.
Esse foi um dia que não consegui aproveitar muito e fiquei muito frustrada por isso. Eu também queria ter entrado na Casa de Pablo Neruda, mas não havia levado dinheiro o suficiente e também não daria tempo. Então esse passeio ficou para a próxima.
Valparaíso é a cidade das cores. Uma comuna de Valparaíso, no Chile, é reconhecida por suas casas coloridas de gente simples. Conhecida também por ser morada de Pablo Neruda e onde está localizado hoje, um de seus museus. Apesar do povo simples, Valparaíso se destaca por suas ruas limpas e sua história cativante – além dos grafites fantásticos espalhados por todo o canto!
O guia nos contou, que antigamente, as pessoas que moravam em Valparaíso eram conhecidas pelas cores de suas casas. Então quando alguém queria falar com um dos moradores, sempre diziam: “Você vai encontrá-lo naquela casa vermelha ali!“. E isso acabou virando a identidade do local.
Já Viña Del Mar é totalmente o contrário de Valparaíso. Enquanto uma é pobre, colorida e caótica. Viña Del Mar se destaca por suas grandes casas e edifícios residenciais à beira da praia. O Oceano Pacífico chama a atenção dos turistas, assim como o Cassino localizado no centro da cidade. Mas esse é um passeio que você deve ir financeiramente preparado.
Onde comer em Viña Del Mar
Nós chegamos em Viña Del Mar bem na hora do almoço e estávamos morrendo de fome. Apesar de não conhecer o lugar, achamos que conseguiríamos achar algum fast food para satisfazer nossos desejos – ledo engano.
O grupo seguiu para um famoso restaurante na beira da praia. Mas pagar 15.000 mil pesos chilenos em uma refeição estava fora do nosso orçamento. Então eu e mais duas mulheres – que conheci no passeio do dia anterior do Cajón del Maipo – seguimos em uma peregrinação atrás de uma comida barata.
Andamos, andamos e andamos, mas não encontramos nada que fosse satisfatório no quesito custo x benefício. Então cansadas de andar, entramos no primeiro restaurante que oferecia: uma sopa de entrada, uma refeição principal, um suco, e um cafezinho ou chá, pela bagatela de 6.700 pesos chilenos. Claro que tantos benefícios saltaram nossos olhos, mas tivemos uma pequena surpresa. Contarei mais abaixo. CONTINUE LENDO…
Para contratar a Chile Explorer e viver uma experiência inesquecível no Chile, entre em contato com o Tales através do instagram @talesnomade ou pelo telefone: +56 9 6250 1925.
Cerro San Cristóbal
O Cerro San Cristóbal era um dos lugares que eu mais queria conhecer em Santiago. Para além de toda a história e misticidade do lugar, era para ele que olhada quando acordava. O Rado Boutique Hostel tem esse benefício. Do terraço temos uma visão privilegiada. De lá conseguimos ver alguns lugares interessantes, como: O Sky Costanera, Pátio Bellavista e o Cerro San Cristóbal. É uma vista deslumbrante.
Decidimos deixar esse passeio para o último dia, pois era o mais perto. Então depois de almoçarmos no hostel, seguimos em direção ao final da rua Pio Nono, onde está localizado o hostel. Lá fica uma das entradas do Cerro San Cristóbal.

Nós pagamos 4.000 pesos chilenos para entrar no Cerro e pegar o funicular. Esse valor deu para pagar a entrada de 2 pessoas. Subimos de “trenzinho” por alguns minutos e depois ficamos livres para conhecer cada cantinho. A colina, ao norte de Santiago é o segundo ponto mais alto da cidade, perdendo apenas para o Cerro Renca. E lá de cima temos uma visão privilegiada, não só da cidade como também da Cordilheira dos Andes. Do alto também percebemos com maior evidência a poluição de Santiago e conseguimos entender por que o clima é tão diferente…
Perrengues em Santiago, Chile
Toda viagem é feita de perrengues. Se você não passou por algum apuro é por que não viajou direito. E como esses blogueiros de viagem só contam vitórias, quero seguir o caminho inverso e contar um pouco das minhas derrotas durante essa viagem.
Atraso no Voo na ida
A começar pela minha saída do Brasil. Eu estava um pouco aflita com essa viagem. Primeira vez fora do país, aquele frio na barriga de passar pela imigração. Mas meus limites foram testados ainda no aeroporto.
Eu peguei um dos últimos voos internacionais da Avianca. A companhia já vinha enfrentando alguns problemas e claro que não seria diferente. Nosso voo atrasou 4h30min. Foi desesperador não saber o que estava acontecendo. E foi praticamente impossível manter a calma ao finalmente embarcar. Eu estava com um frisson difícil de controlar. Passei metade do voo vendo filme por que não conseguia relaxar. Mas no final deu tudo certo.
Era para chegar 00h45 em Santiago, chegamos às 4h da manhã, ficamos mais 1h esperando o transfer patrocinado pela Avianca. E finalmente fomos liberados, com frio e fome, mas muito animados por que estávamos no Chile!
Dormi no sofá do hostel
Cheguei no hostel por volta de 6h da manhã e tive uma bela surpresa: não havia reserva no meu nome. Houve um erro de comunicação entre as partes envolvidas e como eles não queriam me deixar na rua, me deram uma coberta e eu caí no sofá do hostel. Totalmente desconfortável. Acordando assustada e com vergonha a cada minuto quando passava alguém no corredor.
Pouco dinheiro em mãos
Eu esqueci completamente de sacar dinheiro no Brasil. Com essa mania de só andar com o cartão de débito e com um medo absurdo de ser assaltada ou perder o dinheiro. Eu acabei deixando para cima da hora. Quando cheguei em Guarulhos, saquei apenas R$ 400.
Eu sabia que não seria o suficiente, mas esperava conseguir usar meu cartão de débito durante a viagem, mas não consegui. E tive que sacar dinheiro no meio da viagem por que meu dinheiro havia acabado. NÃO FAÇAM ISSO! Melhor sobrar do que faltar. Essa foi uma lição que aprendi a duras penas.
A taxa que o banco me cobrou foi quase o valor do saque. Se arrependimento matasse.
Clima seco e rinite alérgica
Eu esperava passar frio no Chile, mas não imaginava que o clima fosse tão seco. No primeiro dia, o frisson não me deixou sentir de forma tão intensa o clima. E também estava bastante calor. Mas no segundo dia, quando pegamos uma temperatura de 9° eu vi o quão despreparada eu estava.
Tive que comprar um protetor labial por 2.500 pesos. Tomar um anti-alérgico e não aproveitar o passeio de Valparaíso. De quebra fiquei com a pele toda estourada de tão ressecada que ficou. Por mais que eu tenha usado hidratante e protetor labial, não foram o suficiente. E eu fiquei uns bons dias agindo na força de vontade. Por que disposição eu não tinha nenhuma.
Quarto misto
No segundo dia, quando finalmente liberaram minha reserva, descobri que havia caído em um quarto misto. Até então, nenhum problema. Até eu me deparar com 05 homens e só eu de mulher. Eram pessoas de diversos lugares do mundo. E e estava tão cansada que só queria deitar e apagar. Mas mais uma vez eu não conseguia relaxar. E fiquei com muito medo do que poderia acontecer se eu dormisse tão profundamente.
Eu estava em uma cama de baixo – de uma beliche – e me sentia muito vulnerável. Implorei para me trocarem de quarto, mas o hostel estava cheio. Não tinha vaga. A única opção que me restava era dormir aquela noite em um quarto feminino e os restos dos dias eu teria que voltar ao meu quarto misto.
Fiquei desesperada. Pensei em trocar de hostel. Até reservei outro quarto no Happy House. Mas no final, encontrei uma menina que me ajudou a resolver a situação e a me sentir mais segura.
Ño hablo español

Não falar espanhol não foi bem um PERRENGUE gigante por que muitas coisas foram resolvidas na mímica ou na adivinhação. Entretanto, encontrei algumas dificuldades na hora de pedir comidas ou até mesmo procurar um banheiro. Assim como, para beber água, mas nada que não fosse facilmente resolvido com um “aham, entendi”… Mentira, entendi nada…
Tô com fome!
FOME! Esse foi um fator que me deixou particularmente irritada. Eu esperava gastar mais ou menos algo em torno de 4.000 pesos chilenos em cada refeição. Mas me surpreendi com os valores altos. Tudo no Chile é muito caro e você precisa preparar seu bolso.
1 viagem, 3 perrengues
Primeiro perrengue: paramos em um restaurante no centro de Santiago e o garçom nos trouxe o cardápio. Dentre as opções, escolhemos polho à la pobre. Uma espécie de bife a cavalo, só que com frango. O prato custava 4.800 pesos. Vinha frango, ovo e batata frita. Eu pedi ao garçom que me trouxesse esse rato, sem o ovo e ele me informou que se eu quisesse adicionar salada, pagaria um pouco a mais. Aceitei a sugestão e ele me trouxe um prato com uma salada de cenoura e um frango. Eu fiquei bem brava, por que não era aquilo que eu queria e ele pra tentar amenizar a situação me deu um pouco de batata frita. Ou seja, paguei 6.700 pesos por um prato que eu não gostei.
Segundo perrengue: Fomos para Viña Del Mar e o restaurante sugerido pelo guia estava fora do meu orçamento. Além de andarmos feito mulas para encontrar um lugar legal – e não encontramos. Nós entramos em um restaurante que tinha um bom custo x benefício, mas era vegetariano. Ou seja, outro dia que eu paguei quase 7.000 pesos em uma comida que não gostei e quase não consegui comer. A minha sorte é que sou ruim de jogo e como o que não gosto, mas com fome eu não fico…
Terceiro perrengue: cansada de andar na rua comidas que não me agradavam, decidi procurar um supermercado para cozinhar no hostel. Resumo: andei 4 quarteirões. E paguei quase R$ 30 em uma lasanha congelada que aqui no Brasil eu pagari uns R$ 15 no máximo.
O que me salvou da fome Suco de chitaya
Quanto custa conhecer Santiago no Chile?
Apesar de todos esses perrengues eu estava muito feliz de estar em Santiago, Chile e acabei relevando muita coisa. Afinal, quando eu teria outra oportunidade dessas? E é o que dizem sobre a lei da abundância: quanto mais se dá, mais você recebe em troca.
E por falar em lei da abundância e gastos, agora vou detalhar o que vocês podem gastar em uma viagem como essa.
Como eu disse acima, eu imaginava gastar R$ 1.000. Levei R$ 400 e no total acho que gastei uns R$ 600 – SÓ COM ALIMENTAÇÃO! Pois eu trabalho em parceria com algumas empresas de turismo. Mas vou detalhar alguns custos aqui:
Detalhamento de Gastos
Hospedagem em Santiago, Chile: Rado Hostel – R$ 250 (4 dias)
Alimentação: – R$ 400 (4 dias – fazendo uma média de 7 mil pesos por refeição. – almoço e janta)
Locomoção em Santiago, Chile* – R$ 50 (4 dias de metrô – fazendo uma média de 800 pesos por passagem)*
Locomoção Aeroporto de Santiago: – R$ 85 – transfer ida e volta do aeroporto pela TRANSVIP.
Passeios: – R$ 470 (4 dias – 5 passeios: Cajón Del Maipo / Vinícola Undurraga / Valparaíso e Viña del Mar / Sky Costanera / Cerro San Cristóval).
Em uma viagem para Santiago, você gastará uma média de: R$ 1.255. Sem a passagem aérea.
*Em Santiago Chile eu só andei de: transfer, metrô ou a pé. Por todas as histórias cabulosas que ouvi e li sobre golpes que os taxistas dão nos estrangeiros. Resolvi me poupar da possibilidade de.
No primeiro dia, caminhei por 20 minutos do meu hostel até o Centro – e me perdi. No penúltimo dia, andei 4 quarteirões para encontrar um supermercado. Então a minha dica é conhecer a cidade como se você morasse nela.
*O metrô em Santiago, Chile possui preços variados de acordo com o horário do dia. Quanto mais próximo ao horário do rush, mais cara fica a passagem. Além de crianças e idosos terem o direito de pagar meia.
Se você já conhece Santiago, deixe um comentário aqui contando como foi a sua experiência de viagem. Mas se você ainda não conhece, espero que esse roteiro lhe ajude a planejar a sua viagem.
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gente do céu, que post maravilhoso! Amei muito as fotos e as dicas!
quero muuuuito conhecer o Chile, é meu próximo destino da América do Sul, sou doida pra conhecer alguma vinícola por lá.
beijos!
Oi Helo, que felicidade em ler seu comentário!
O Chile é maravilhoso, nós adoramos conhecer esse lugar e confesso que ficamos com gostinho de quero mais!
Quando for, nos conte TU-DO sobre a viagem! 🙂
E sobre a vinícola, tenta conhecer a Undurraga, ela é maravilhosa!!!!
Beijos!
Cami
Que post maravilhoso! Sério! Sempre tive vontade de conhecer Santiago, é lindo demais!
Ótimo post!
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